Louvação às Virtudes
Autor: Flávio de Lira
Interprete: Matheus Nachtergaele
Em 2001, dentro do programa “Brava
Gente”, a TV Globo apresentou um especial baseado no musical “Francisco de
Assis” do diretor Ciro Barcelos. Aqui trazemos uma canção interpretada pelo
ator Matheus Nachtergaele. Na época o CD da trilha sonora chegou a ser vendido
para ajudar a Congregação dos Filhos da Pobreza do Santíssimo Sacramento (Toca
de Assis).
A letra é adaptada de uns versos de
São Francisco chamado “Saudação às Virtudes”. Neles, o Pobrezinho de Assis, exalta
algumas virtudes, que ganham destaque na espiritualidade franciscana, mas alerta
que elas devem ser vividas em sua totalidade.
A seguir deixamos os versos
originais e a explicação dada pelo Santo Poverello. Que ele nos ajude a sermos
verdadeiramente virtuosos.
Saudação às Virtudes
“Ave, rainha sabedoria, o Senhor te
salve com tua Irmã, a santa e pura simplicidade!
Senhora santa pobreza, o Senhor te
salve com tua Irmã, a santa humildade!
Senhora santa caridade, o Senhor te
salve com a tua Irmã, a santa obediência!
Santíssimas virtudes todas, salve-vos
o Senhor de quem vindes e procedeis!
Não há absolutamente em todo o
mundo nenhum homem que possa ter uma de vós se antes não morrer.
Aquele que tem uma e não ofende as
outras tem todas. E aquele que ofende uma não tem nenhuma e a todas ofende. E
cada uma delas confunde os vícios e pecados.
A santa sabedoria confunde a
satanás e todas as suas malícias. A pura e santa simplicidade confunde toda a
sabedoria deste mundo e a sabedoria da carne. A santa pobreza confunde a ganância e a avareza e os
cuidados deste mundo. A santa humildade confunde a soberba e todos os homens
que há no mundo e igualmente todas as coisas que há no mundo.
A santa caridade confunde todas as
tentações diabólicas e carnais e todos os temores da carne. A santa obediência
confunde todas as vontades próprias, corporais e carnais, e mantém o corpo
mortificado para a obediência ao espírito e ao seu irmão e torna o homem súdito
e submisso a todos os homens que há no mundo, e não somente aos homens, mas
também a todos os animais e feras, para
que possam fazer dele o que quiserem, tanto quanto lhes for permitido do alto
pelo Senhor”. (São Francisco de Assis)
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