Santo Agostinho caminhava um dia pela praia pensando no mistério da Santíssima Trindade. Grande intelectual que era, queria entender a Unidade e Trindade de Deus, o maior dos mistérios da Fé Católica. Então ele encontrou uma criança que, com uma concha, tentava encher de água um buraquinho cavado na areia. O santo então perguntou:
— Menino, o que está fazendo?
A criança respondeu:
— Quero transportar toda a água do mar para dentro desse buraco que fiz…
— Mas isso é impossível! – disse Santo Agostinho.
O menino tornou-se sério e fixando-o nos olhos, disse:
— É mais fácil pôr o mar dentro desse buraco do que compreender o mistério da Santíssima Trindade. – após dizer isto, desapareceu.
A criança respondeu:
— Quero transportar toda a água do mar para dentro desse buraco que fiz…
— Mas isso é impossível! – disse Santo Agostinho.
O menino tornou-se sério e fixando-o nos olhos, disse:
— É mais fácil pôr o mar dentro desse buraco do que compreender o mistério da Santíssima Trindade. – após dizer isto, desapareceu.
Santo Agostinho entendeu que aquele menino era um anjo enviado por Deus em auxílio de suas dúvidas e de seu desejo desproporcional de compreender a Deus com o intelecto limitado humano.
Tudo isso não significa que não devamos buscar conhecer a Deus com nossa inteligência; é pra isso que existe a sagrada teologia. Devemos sim buscar compreender o máximo possível da doutrina católica. No entanto temos que aceitar com humildade que nosso entendimento será sempre limitado; nem mesmo no Céu abarcaremos a totalidade do conhecimento de Deus.
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