Na segunda metade da década de 1920 o governo liberal e anticlerical
do México promoveu uma dura perseguição contra a Igreja. A reação por parte dos
católicos ficou conhecida como Guerra Cristera. Foram anos de heroísmo e
martírio. Um dos maiores símbolos desse período foi o Beato Miguel Agustin Pro.
Na tentativa de
abalar o moral dos cristeros, o governo achou por bem convocar a imprensa para
cobrir a execução do Pe. Pro. Pensavam que a divulgação das fotos de um padre
desesperado, chorando por sua vida, seria constrangedor para o povo católico.
Na hora marcada, o beato jesuíta foi levado diante do pelotão
de fuzilamento. Tendo numa mão o rosário e na outra o crucifixo, Pe. Pro abre
os abraços como o Jesus; com rosto sereno e voz forte entoa o brado de guerra, “Viva
Cristo Rei!”, e entrega a vida.
Imediatamente as fotos do assassinato começam a se espalhar,
mas, para espanto dos tiranos do governo, o efeito é o contrário do esperado.
Ao verem a foto do mártir, os católicos mexicanos se encheram de fervor. A
devoção, a coragem e a piedade cresceram entre os que estavam amedrontados. O
grito de “Viva Cristo Rei” se espalhou ainda mais por todo o país.
O governo não entendia que a Igreja nunca terá medo do
martírio, o que ela teme é separar-se do Senhor.
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